• Cientistas testam quais gostosuras oferecem riscos à saúde depois de caídas no chão

    Editora Globo          Você conhece a regra dos 5 segundos? Aquela que diz que, se você derrubar comida no chão e pegar de volta, antes de completar 5 segundos, você pode comer em segurança? 

    Bom, se você usa essa regra como lei fundamental na sua vida, é melhor começar a rever seus conceitos, caro leitor. Um recente estudo da Universidade Metropolitana de Manchester decidiu alertar os gulosos que mantêm essa prática.

    Foram realizados cinco testes: pão com geléia, macarrão cozido, uma fatia de presunto, uma bolacha e frutas secas. Cada um deles foi deixado no chão em intervalos de três, cinco e dez segundos. Esses alimentos foram escolhidos porque o nível de água presente em suas composições é diferente – e a água é um fator determinante para o crescimento de bactérias.

    Os resultados provaram que alimentos com alto teor de sal ou açúcar, como a maioria dos processados, tem menos chance de pegar bactérias em um período de tempo tão curto. O presunto (com alto teor de sal), o pão doce e a geléia foram considerados seguros, com poucos indícios de bactérias, depois de retirados do chão após três segundos. O alto teor de açúcar da geléia tornou a fatia de pão um terreno ruim para a proliferação de bactérias.

    Já as frutas secas e o macarrão cozido, foram reprovados no teste! Ambos apresentaram a Klebsiella, bactéria conhecida por causar uma série de doenças e infecções.

    É caro leitor, se você imaginava que a fatia de presunto e os alimentos umedecidos eram os preferidos dos germes e bactérias, estava enganado! Nesse caso, o que os protege, é o sal e os nitratos. A bolacha também se saiu bem em todos os testes devido ao seu baixo nível de água e capacidade de adesão.

    Conclusão: alimentos produzidos para suportar guerras nucleares (processados e embalados), são mais seguros e possuem maiores índices de sal e açúcar. Como o presunto que, historicamente, foi feito para aguentar longos períodos sem refrigeração.

    Via Gizmodo