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Importância
do Manejo de Fragmentos Florestais Fragmentos
florestais são áreas com vegetação nativa contínua, interrompida por
ações antrópicas como pastagens, estradas, reflorestamentos, povoados,
etc, ou, ainda, por barreiras naturais como montanhas, lagos ou outras
formações vegetais propiciando a redução do fluxo de animais, pólen e
sementes. As
principais consequências da fragmentação provocada por ação abiótica
são: alterações no microclima, particularmente
nas bordas dos fragmentos que ficam mais sujeitas a exposição solar,
aumento dos riscos de erosão, assoreamento dos cursos d’água e
redução gradativa do recurso água. Algumas consequências da
fragmentação de origem biótica são: perda da biodiversidade
microbiológica do solo, da flora e da fauna, da diversidade genética,
redução da densidade ou abundância e alteração da estrutura da
vegetação. Podem
haver danos para a espécie em particular ou para a comunidade de plantas,
além de provocar a modificação ou mesmo a eliminação das relações
ecológicas originalmente existentes entre as espécies vegetais, os
polinizadores e os dispersores. Tendo
em vista as consequências da fragmentação, o manejo dos fragmentos
florestais visa manter a sua conservação o mais próximo possível do
estado original. Para que o manejo seja eficiente é necessário conhecer
a ecologia da paisagem, a
estrutura e a dinâmica das populações que formam os fragmentos. O
estudo da ecologia da paisagem e a análise da estrutura da vegetação
servem como base para direcionar ações e decisões futuras que propiciem
o equilíbrio e a sustentabilidade do empreendimento florestal adotando a
recomposição ambiental, principalmente das zonas de proteção ciliar, e
o manejo da paisagem como práticas constantes da empresa. |
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